Curiosidades sobre MONK
Curiosidades sobre a Serie MONK:
A obsessão de Monk por limpeza era tanta que serviu até para atrair anunciantes. Na Alemanha, uma marca famosa de lenços acabou investindo na série, oferecendo o programa antes de ele começar. Tudo em referência ao comportamento obsessivo de Monk.
Embora a série se passasse em São Francisco, Monk teve a maior parte de suas cenas filmadas em outros lugares. O episódio-piloto foi inteiro filmado em outros locais, como Vancouver e Colúmbia Britânica. O restante teve cenas em Toronto e Los Angeles, nos Estúdios Ren-Mar.
As filmagens na cidade só aconteciam quando era necessário estar diante de um ponto turístico, como a Ponte Golden Gate que vive aparecendo. Esta foi a primeira série do canal USA a ter gravações dentro dos Estados Unidos. Antes as produções da emissora aconteciam apenas no Canadá, onde acabava sendo mais barato.
Durante a primeira temporada de Monk, a série teve um jazz instrumental como tema de abertura. A composição era de Jeff Beal. A música ganhou o Emmy 2003 como melhor música-tema. Quando a segunda temporada começou, a série teve uma nova música-tema, It’s a Jungle Out There, de Randy Newman.
Muitos fãs e críticos reclamaram da mudança. O próprio jornal New York Daily News publicou uma crítica elogiando a série, mas pedindo o retorno do tema anterior. Em 2004, este segundo tema acabou ganhando o mesmo prêmio que a abertura anterior.
O mais legal é que isso acabou sendo absorvido pela história. Durante o episódio Sr. Monk e o Astro de TV, da segunda temporada, um ator que representa um detetive em uma série de TV, junto a outros personagens, mencionam que a trama continha uma controvérsia: a mudança de sua música-tema!
Neste mesmo episódio, a atriz Sarah Silverman vive Mercy Mavem, fã do tal programa. Ao final do capítulo, ela pede a Monk para que, se um dia ele tiver uma série de TV, que ele nunca mude o tema de abertura. Monk concorda e a música tema anterior é tocada nos créditos de encerramento do episódio.
Na sexta temporada, o rapper Snoop Dogg participa do seriado e acaba fazendo uma versão hip hop de It’s a Jungle Out There, com participação do próprio Monk nos vocais.
Mas não foi só o tema de abertura de Monk que passou por mudanças durante a exibição da série. Na metade da terceira temporada, Bitty Schram deixou o show. Ela havia sido premiada com o Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz coadjuvante e pediu por um salário mais adequado que, obviamente, não foi repassado e deu no que deu.
Assim, entra a substituta de Schram, Traylor Howard (Natalie Teeger), trazendo uma dimensão diferente do que estávamos acostumados para uma assistente de Monk. Mas após algum tempo, Schram volta a aparecer na série, fazendo participação especial.
Sua personagem e a de Teeger são postas juntas em uma cela, acusadas de um crime que não cometeram. É claro que Monk o soluciona e as duas são liberadas, mas antes disso a relação entre as duas consegue finalmente trazer um encerramento ao papel de Schram, que pode seguir sua vida sabendo que Monk está em boas mãos. É válido dizer que Sharona voltou ainda para o encerramento da série, sabe como é, né? Clima de despedida!!!
Assim como Monk tem lá suas obsessões, os roteiristas da série também pareciam ter, afinal todo episódio começa com Mr. Monk… exceto um episódio da oitava temporada, que se chamava Happy Birthday, Mr. Monk. Mas isso é aceitável, afinal Monk tinha fobia a germes e, em um episódio, ele aparece apertando as mãos de três pessoas, dois brancos e um negro, para deixar claro que preconceito não estava entre suas neuras!
Os roteiristas curtiam sacanear o personagem, principalmente sua memória quase que infalível. No episódio Mr. Monk Goes Back to School, por exemplo, ele não consegue lembrar se uma cena de crime no topo de um prédio está em quarto ou quinto lugar em sua lista de ‘maiores medos’.
Tanto os personagens da série quanto sua estrutura básica foram inspiradas nas narrativas misteriosas envolvendo o personagem Sherlock Holmes. O próprio nome Adrian Monk (que contém 10 letras, número favorito de Monk) foi criado com a intenção de ser único, como era o de Holmes — Tudo bem que o nome de Sherlock não tem 10 letras, mas duvido que você conheça outro personagem chamado Adrian Monk ou Sherlock Holmes.
Alguns personagens da série correspondem aos da saga de Holmes, entre eles estão Sharona Fleming, em referência ao Dr. Watson, o Capitão Stottlemeyer, em referência ao Inspetor Lestrade, e Ambrose, irmão de Monk, em referência ao irmão de Holmes, chamado Mycroft Holmes.
Os personagens Leland Stottlemeyer e Lieutenant Randall Disher (que no piloto é chamado Randall Deacon) têm a mesma função para Monk que o Inspetor Lestrade tem em relação a Sherlock Holmes. Se você reparar, as duas letras iniciais dos nomes destes personagens formam o nome do Inspetor de Sherlock Holmes. Olha só: LE de Leland, ST de Stottlemeyer, RA de Randall e DE de Deacon: Lestrade!
São estes pequenos detalhes, visíveis apenas para Monk, que tornam esta série de oito temporadas tão especial!