5 sinais de que você talvez não esteja consumindo proteínas suficientes
Nossos músculos, cartilagens, ligamentos, pele, cabelo e unhas são compostos basicamente de proteína, constituída a partir de cadeias de aminoácidos.
Moléculas menores de proteína são talvez menos conhecidas, mas vitais para o funcionamento do corpo.
Entre as proteínas mais famosas, por exemplo, estão hemoglobina, anticorpos, certos hormônios (como a insulina) e enzimas.
Tudo isso faz com que o uso dessas cadeias de aminoácidos não apenas seja vital para o aporte de energia, mas também para a reparação de tecidos, a oxigenação do corpo e o sistema imunológico.
Se nosso corpo não recebe a quantidade de proteína de que precisa, começará a lançar sinais de alerta.
Confira alguns deles:
1. Fadiga
A fadiga excessiva ou crônica é o primeiro sinal de falta de proteína.
Dado que a deficiência desse composto é derivada diretamente de uma dieta pobre em calorias, o organismo não conta com energia suficiente para cumprir tarefas rotineiras.
"Há um mínimo necessário de proteínas que devemos consumir todos os dias para o corpo funcionar corretamente", diz à BBC Mundo a nutricionista Elizabeth González, porta-voz das Associação de Nutricionistas de Madri, na Espanha.
Recomenda-se comer entre 0,7 e 0,8 gramas de proteína por quilo de peso. Por isso, um homem de 80 quilos deveria consumir 64 gramas de proteína por dia.
Em média, homens devem consumir 55 gramas, e mulheres, 45 gramas, todos os dias.
"Mas depende da atividade física da pessoa ou se ela está em fase de crescimento. A quantidade necessária de proteína pode ser maior", afirma Aisling.
2. Fraqueza de cabelo e pele
Um segundo alerta sobre a falta de proteína no corpo é queda ou enfraquecimento do cabelo.
As proteínas mantêm o cabelo saudável e em fase de crescimento.
Isso porque o cabelo - e os folículos que os sustentam - são feitos de proteína e a falta dessas moléculas os enfraquece.
Essa é uma das razões pelas quais os cabelos de pessoas que fazem dietas com baixo teor proteico tendem a crescer mais lentamente. E, em casos extremos, pode ocorrer queda dos fios.
Assim como o cabelo, as unhas e a pele também dependem das proteínas para se regenerar.
A pele é composta por três tipos de proteínas: colágeno, elastina e queratina.
"Níveis baixos dessas proteínas causam rugas e deixam a pele mais fina", explica em seu site a Clínica Cleveland, nos Estados Unidos.
3. Perda de massa muscular
Um terceiro sintoma está relacionado aos músculos.
A insuficiência de proteína reduz a massa muscular, impedindo-nos de realizar atividades físicas.
Estes distúrbios musculares, em um nível muito avançado, podem causar câimbras irritantes.
"Esse tipo de proteína que também comemos parece desempenhar um papel central em evitar a perda muscular", diz a nutricionista Jennifer K. Nelson, no site da Clínica Mayo.
Isto é importante, por exemplo, no caso de pessoas idosas, que tendem a perder massa muscular com o avanço da idade.
As proteínas que comemos têm vários tipos de aminoácidos.
"Estudos mostram que o aminoácido leucina preserva a massa muscular", afirma Jennifer.
A leucina é mais encontrada em alimentos de origem animal, como carne bovina, cordeiro, carne de porco, frango, peixe, ovos ou laticíneos.
Também é encontrada na soja e, em menor grau, em outros grãos, nozes e sementes.
4. Doente com frequência
Um quarto alerta importante sobre a falta de proteína é a frequência com que ficamos doentes.
"É impossível para o sistema imunológico funcionar sem proteínas. Até porque os anticorpos são estruturas formadas por proteínas", diz Elizabeth à BBC Mundo.
De fato, uma das principais funções das proteínas é apoiar o sistema imunológico.
Neste sentido, uma dieta pobre em proteínas nos expõe mais facilmente a infecções e resfriados.
5. Os gases e prisão de ventre
E, finalmente, a falta de proteínas também está associada a problemas digestivos, como gás e constipação.
Para uma boa digestão, os aminoácidos são fundamentais e seus níveis são diretamente proporcionais à nossa ingestão de proteínas.
Barato e acessível
As proteínas são, em grande parte, associadas ao consumo de alimentos de origem animal, como carne, leite, queijo, ovos ou peixe.
No entanto, há várias alternativas aos adeptos da dieta vegetariana ou vegana.
Lentilhas, soja, grão de bico, amêndoas, amendoins ou ervilhas são apenas alguns dos alimentos fáceis de serem obtidos e cujos preços são quase sempre acessíveis.
Quinoa e soja são dois grãos, por exemplo, que contêm todos os aminoácidos essenciais.
FONTE: bem Estar